domingo, 29 de abril de 2012

Sem tempo

O mês de abril "tá se indo" e a Mara não escreveu nadaaaaa!
Pois é, "gente amiga", este semestre depois do início das aulas, não consegui mais arranjar tempo pras minhas divagações e afins...


Estou produzindo meu artigo (TCC) na faculdade, pois estou me formando e, a correria (ou a pressão psicológica pra fazer isso direito e terminar logo) é tão grande que não dá pra pensar em mais nada, a não ser nos textos que tenho que entregar, nas pesquisas que tenho que executar, nas leituras que tenho pra fazer... Aff!!! É um eito de cousas! 

Ops!!! Pára tudo (o correto é para, sem acento, ok?! Só quero facilitar a leitura)!!!



Na verdade usei a palavra eito de propósito porque, esta semana, conversando com uma colega da OSPA algumas amenidades, ela colocou-a no meio de uma frase e logo emendou um "como diz o pessoal do interior." Bueno, não só no interior, como lá pras bandas de Viamão city, como meus avós, como toda minha parentada também dizia.... Ouvi muito este termo deles para designar um mundaréu, um montão, um tantão, uma caralhada de coisas. Sendo mais formal, uma grande quantidade, distância, etc. 

Fato é que fazia tempo que não escutava essa palavrinha, deu até uma nostalgia... ehehe... ela fazia parte do meu cotidiano, assim como tantas outras em que volta e meia a gente acaba escorregando e enfiando no meio de uma frase. 
Enfim, nem todo mundo conhece. Algumas soam estranho aos ouvidos mais contemporâneos, daí é o momento de explicar o que significa, de onde a gente tirou, e aquela coisa toda... se tem um mais folgado por perto, já me chama de velha! De verdade? Se for por isso, tenho "mó" orgulho de ser velha! Tem uma espécie de ligação com a história, sabe? De muitas experiências vividas, bastante causos pra contar, de enxergar o mundo e as pessoas de um outro ângulo que só a maturidade (ou a velhice, como queira) pode te proporcionar. Bom, também não adianta ter noventa anos e ter passado batido pela vida sem prestar atenção nela, né? É uma relação de amor com o sentir-se vivo, com o existir... não só isso, mas com o querer entender, conhecer...

Voltando ao nosso termo em questão, eito é sim uma palavra bem antiga, segundo o que eu pesquisei, tem origem lusitana, é da época dos escravos. Conforme "o seu Aurélio", significa: Roça onde trabalhavam os escravos. Além disso, se utiliza popularmente para referir-se a uma grande quantidade de terra agrícola sem dimensão estabelecida, apenas grande ou extenso. Ah, dizem que é o nome de uma ilha de Cabo Verde também. Daí, é que a gente acabou adaptando o significado e estendendo a diversas situações.

Mas pra quem anda sem tempo de divagar, até que eu falei bastante por hoje, né?! E claro, to com uma puta culpa agora porque deveria estar estudandoooooooo!
Então, pessoas, "fui mi já!"
;)