segunda-feira, 14 de maio de 2012

E viva às diferenças!


Tá bom. Mulheres são diferentes de homens, sim. A começar pelo o que temos no meio das pernas.
Porém,  conforme uma matéria que li na Superinteressante, até a oitava semana de gestação todo mundo é mulherzinha! Eheheh... é que até aí os órgãos sexuais não estão desenvolvidos, e os níveis de testosterona ainda não  foram “implantados” na criaturinha que ta se formando. Quanto maior o nível desse hormônio, mais homenzinho tu te torna. Bom, mas isso é biologicamente falando, né?!

Também há outras diferenças, ainda biológicas, que dizem respeito ao comportamento, como o fato de os homens serem mais agitados na infância até a adolescência, do que as mulheres. Eles tem problema de autoridade, consequentemente, são mais pentelhos, dão menos ouvidos quando são chamados à atenção. Já a mulher é mais comportada, mais atenta e obedece mais. Resultado disso, na escola, é que elas tem maiores notas, e geralmente levam seus estudos adiante, enquanto grande parte dos homens não está nem aí. O número de mulheres que entra em um curso superior é maior do que o de homens.

Outra coisa que havia esquecido de citar é que o homem, embora seja difícil de acreditar, é mais frágil que a mulher! Sim. Pois é. Também li isso na Super. É que nesta matéria diz que o número de homens que são gerados é maior do que o de mulheres, mas como o sexo masculino é um anticorpo para o corpo feminino, a tendência da mulher é querer expulsá-lo e por isso, o menino sofre um bocado quando está tentando se desenvolver no útero. Daí também o número de abortos masculinos ser maior que o feminino. Os “gurizes” não aguentam tanta pressão! Eheheh....

Mesmo com tudo isso, de as meninas serem as mais fortonas, as mais estudiosas e comportadas, os homens ainda são os mais bem-sucedidos em suas carreiras. No mercado de trabalho são os que ganham mais em relação às mulheres. Uma pesquisa que vi, do Censo 2010, diz que aqui no Brasil os homens ganham em torno de 40% a mais de salário. Pois bem, também fiquei sabendo que na verdade, o problema está em os caras serem mais competitivos que as gurias.  
      
Mas isso não é biológico! Isso é culpa das próprias mulheres! Sim, isso mesmo. As mães são culpadas, pois acreditam de antemão que mulher é sexo frágil e, por isso acabam poupando as meninas (desde pequenas) na hora da adversidade, e expondo os meninos aos maiores desafios.
Os guris, desde pequenos, se condicionam a serem audaciosos, corajosos e competitivos. No fim das contas, quando o assunto é carreira, homens negociam mais que as mulheres. Se, além disso, pinta uma questão de competição no meio da oferta de emprego, os homens vão lá e se atiram! A maioria das mulheres é menos competitiva. Também, os cargos que a mulherada escolhe são profissões que pagam em média, menos do que os cargos que os rapazes preferem. Não é a toa que há tanta disparidade no mercado de trabalho.

Uma coisa interessante que vi nisso tudo que andei lendo por aí é que, quando a mulher apresenta características “masculinas” como as que te contei, por exemplo, é mais competitiva, mais audaciosa, com mais atitude, independente, ela não é vista com "bons olhos" pelos outros. Ainda, nos dias de hoje, é atribuído o estigma de sexo frágil às mulheres. É assim que acontece...se não a identificamos como tal, pinta uma estranheza, e hostilizamos a coitada que não se enquadra nos padrões, que vamos combinar, já estão pra lá de ultrapassados.
Tchê, somos diferentes, não inferiores.

Observa um pouco: toda sociedade mudou, gente! O sujeito contemporâneo não segue padrões fixos, está em constante transformação. "Tudo muda o tempo todo", e com uma rapidez difícil de acompanhar!
Pois bem, apesar das diferenças escancaradas, fica sabendo que as mudanças no nosso contexto são efetivas e significativas; que a mulher tem sido grande responsável neste processo e, que é possível encontrar um meio termo entre os papéis que um dia criamos para cada sexo.

O que continua talvez nos separando é uma questão de educação e atitude. E isso começa em casa, não só como responsabilidade das mães, mas como dos pais. Até porque, atualmente, nem a família segue aquele padrão tradicional de ser formada por mãe, pai e filhos.
Au revoir!














Fonte: Revista Superinteressante; Jun/2011