sábado, 7 de janeiro de 2012

Que tal Filosofia da Linguagem? "Posso falarrrr?!"


"O homem possui a capacidade de construir linguagens com as quais se pode expandir todo sentido, sem fazer ideia de como e do que cada palavra significa - como também falamos sem saber como se produzem os sons particulares."
Ludwig Wittgenstein


Eu havia escrito este trecho abaixo (talvez ingênuo, ainda não sei!) há alguns meses. Provavelmente tratei disso porque algo me irritou profundamente! To brincando, é que às vezes eu fico observando as pessoas mesmo e, claro, eu não fujo à regra, também fico com o meu "botãozinho ligado" pra tudo que to fazendo ou falando... e nunca me dei conta de que podia estudar filosofia da linguagem. Sem querer, "acabei caindo" em Wittgenstein e achei esta citação acima. Bem parecida, aliás, com o que eu percebo no convívio com os bípedes, definição carinhosa (estou sendo irônica) de Schopenhauer para a maioria dos humanos.

Não confio muito em citações retiradas da web, mas achei interessante e vou confirmar se realmente foi isso que o filósofo escreveu, ou ainda, se é dele mesmo. Por enquanto, vou manter como está! Prometo que assim que descobrir, me retrato e trago mais novidades sobre o assunto. 

Ah, e caso alguém que conheça o tema, esteja visitando meu blog e queira comentar, trazer mais informações, etc., por favor, faça isso!
Segue:

Muita gente atribui uma carga maior às palavras, certamente porque não tem intimidade com elas. Percebo que   dão um significado negativo, usam (ou deixam de usar) como uma espécie de xingamento.
Quer saber? Às vezes, as coisas são mais simples do que pensamos. Pega um dicionário, vai ler um livro, "experimente você também". O contrário também acontece, tem gente que tem "ejaculação precoce" de palavras e nem se dá conta do peso que isso tem. Aí depois, tenta ficar se explicando com um "não foi isso que eu quis dizer!" Sem contar quando se enfurecem porque seu interlocutor entende de outro jeito e acham que o cara tá complicando quando as dúvidas surgem... 
Eita bichinhos difíceis vocês, viu?!


Isso me lembra "O Trágico Dilema", de Mário Quintana:
"Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro."

Tá, não vamos exagerar! Até porque esta frase, a mim, parece um tanto agressiva e questionável, justamente porque estamos decidindo que alguém é burro! Mas afinal, o que é ser burro? Por que chamamos alguém de burro? E mais, por que chamar alguém de burro, pode parecer agressivo? Há a possibilidade de não parecer agressivo? Será que minha entonação de voz, minha expressão facial influencia no modo como isso vai ser recebido? Eu acredito que sim, influencia, segundo minha experiência empírica...
Então?! Eis uma questão sobre o significado das coisas que a gente emite ou ouve. Complicado, não?!
"Por enquanto é só pessoal!"
Vou lá, estudar um pouco...

2 comentários:

  1. Me identifiquei muuuuuuito com texto. Perdi pessoas queridas, trabalho e paz de espírito por não controlar minha lingua e meu gênio. Parabens pelo blog.
    Tereza.

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  2. É, "gente grande é complicada", mesmo...
    Mas, obrigada, Tereza! Volte sempre! ;)

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